Os torcedores do Náutico que acompanharam o empate do Timbu com o Vasco se dividiram entre a decepção e a resignação.
Para uma parte, o time desperdiçou uma grande chance de acumular mais três pontos em casa diante do time carioca. Para outros, o 1 a 1 está de bom tamanho e sinaliza que nos Aflitos o time é guerreiro. Mas quem ficou na bronca mesmo foi o vice-presidente do Alvirrubro, Toninho Monteiro.
Após o jogo o dirigente participou da coletiva de imprensa para criticar a arbitragem da partida e o quadro de juízes e assistentes que participam do Brasileirão 2012.
"Queria registar minha indignação pelos erros da arbitragem. O gol de Araújo foi legítimo e houve um pênalti em cima de Souza. Aprendi na vida que quem não chora não mama. Vamos tomar uma providência e fazer uma representação. Contra o Cruzeiro, foi a mesma coisa. Contra o Atlético-MG, sofremos um absurdo. Eu tenho que protestar. Eu não acredito que o árbitro não tenha visto que o Araújo estava na frente “mais de metro”. Só pode ser má fé."
Para o vice-presidente do Náutico, o clube não é o único a sofrer neste Brasileirão.
"Eu faço um apelo: não discriminem os clubes menores. Eu vejo a indignação dos atletas, que me dizem: "Doutor, trabalho a semana toda para em 90 minutos acontecer um negócio desses"
Quero fazer um protesto para todo o Brasil. Não discriminem os clubes do Nordeste. Os árbitros fazem essa lambança e somem na cara de pau.
De acordo com Toninho Monteiro, o clima era de revolta entre jogadores e comissão técnica do Náutico.
"O Gallo (técnico) não pode nem falar porque se falar ele é punido. Depois dizem: "Ah, o nordestino chora muito". Mas são erros que vêm se repetindo. Da forma que foi, é absurdo. O Vasco não fez nada. Fez o gol porque acertou um gol espírita.
Além do vice-presidente do Náutico, os jogadores do Vasco também reclamaram da arbitragem. Os atletas pediram um pênalti a favor dos cariocas já nos acréscimos do jogo.
#AvanteTimbu
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